terça-feira, 23 de março de 2010

Internet no ônibus


E aqui estou eu, de Macbook na mão, cruzando a estrada que liga nossa querida cidade com a capital do Estado. É verdade... hoje descobri que a empresa Planalto implantou wireless nos ônibus que fazem essa rota. A velocidade é razoável. Estou navegando com relativa estabilidade. Só precisei colocar a wireless pra funcionar e começar a navegar. MSN, Twitter, Blogger, Orkut e Youtube. Claro, não dá pra baixar torrents (pelo menos não consegui), mas dá pra se manter conectado no mundo, mesmo a 80 km/h. A viagem se torna bem menos chata quando há o que fazer. Além de dormir é claro.
Sinal dos tempos, ou não, isso se deve ao momento pelo qual a cidade passa. Ou vocês acham que eles são bonzinhos e dão a internet pra gente só porque somos legais? Que venha o progresso para a cidade, mas que também tenha condições para que as pessoas da cidade, não só as de fora, possam desfrutá-la.

domingo, 21 de março de 2010

O Cassino no Inverno

Hoje vi uma cena que já estava desacostumado. Uma leva de carros vindo de Rio Grande, sedentos por chimarrão nas ruas tranqüilas do Cassino. Coisa fina. Tomar um amargo nas vielas sossegadas da maior praia do mundo. O verão deixou marcas nas ruas todas esburacadas, na paciência dos cassineiros, mas aos poucos ele vai dando lugar à tranqüilidade das tardes mornas de inverno.
Eu sei que recém entramos no Outono, mas já dá pra sentir os efeitos da fugida do Sol durante a maior parte do dia.
O que acontece é que o Cassino fica melhor no Inverno, bem melhor.

sábado, 20 de março de 2010

Wander e os Deputados


Está atrasado, eu sei, mas tinha que comentar o show do Wander Wildner no Larus sexta-feira, dia 19 de março. Ele tem uma cara de pau muito grande. Eu o admiro por isso. Algumas de suas músicas são boas, algumas são ruins. Algumas são péssimas. Mas a cara de pau de não se importar nem um pouco com isso faz dele um entertainer como poucos que já pisaram no palco do Restaurante/Bar/Balada Larus. Com canções conhecidas como Bebendo Vinho, e algumas desconhecidas, ele fez a noite mais feliz, mesmo de quem não é muito fã. Deslize? "Amigo Punk" da Graforréia Xilarmônica: Dispensável.

A outra grata surpresa veio dos Deputados da noite: Os The Putados, tá bom, eu sei como se escreve, mas queria chamar a atenção para a assembléia que foi o show deles. Cada um com sua vez de falar, cada um com sua vez de aparecer.

Pecado: O vocal das duas bandas estava embolado, prejudicando quem queria entender o que os vocalistas cantavam. Os The Putados estavam tocando muito alto, tanto que beirava o ponto de mudar de entretenimento para quase sofrimento, perto do final do show.
Saldo Positivo: Larus tocando música própria. Como falei pro próprio dono, o Larus é o único espaço Rock de Rio Grande, sendo assim não pode se eximir da tarefa de abrir espaço para as novas tendências, e novos sons de uma cidade tão musical quanto Rio Grande

Links:

sexta-feira, 19 de março de 2010

O calçadão do Cassino no Inverno


Para quem pensa que o blog é só para apontar defeitos, vou teclar hoje sobre um dos melhores lugares para se passear no Cassino (depois da praia, claro). O calçadão do Cassino no outono ou no inverno guarda gratas surpresas para quem quer tranquilidade. Depois que a muvucada e a farofada do verão vai embora, o Cassino fica morto esperando o outro ano, certo? Errado. Existe vida no Cassino durante os 10 meses entre uma temporada e a outra.
Pessoas vivem aqui, compram aqui, passeiam aqui (não só nos finais de semana de sol...) O calçadão em Maio fica inundado de cores e cheiros, principalmente à tarde, para quem tem o tempo. Vale a pena se perder nas ruas transversais, sentar-se nos bancos, outrora disputados, agora calmamente aguardando que alguém os traga alguma novidade, contada nos papos sobre a vida.
Lá pelas duas da tarde, quando o movimento de carros quase cessa, e as pessoas estão trabalhando em seus respectivos postos, dá pra ouvir o silêncio, naquele cruzamento onde no verão quase não dá pra andar (cruzamento da rua Jaguarão e Avenida Rio Grande), experimentem, não irão se arrepender.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O “Shopping” de Rio Grande

Enquanto se falam das novidades e do crescimento que a cidade do Rio Grande vai passar, me deparo com um fenômeno curioso: Nos finais de semana, o Supermercado BIG fica absolutamente lotado, quase como se fosse um shopping. Tem área de alimentação, vende eletrônicos, e tem o supermercado no andar de cima. Parece mesmo um shopping. Só não entendo como uma cidade tão grande conseguiu fazer dois shoppings que não valem por um.
Vamos por partes:

O Figueiras Shopping começou bem, numa rua movimentada próxima do centro. Mas ficou por aí. O cinema fechou, as lojas foram embora, e o que restou foi uma praça de alimentação que deixa uma sujeirada por toda a parte. Caras, alô? A Praça de alimentação fica no segundo ou terceiro piso, ou até mesmo no primeiro, mas nunca na entrada do shopping, sempre no fundo. Pra que? Para que as pessoas passem pelas lojas ANTES de irem comer. Se as lojas ficam no fundo, as pessoas não vão porque no fundo, tudo no shopping é mais caro do que fora dele.
Bom, no caso do BIG, até concordo que é arrumadinho, os banheiros são limpos e tudo mais, mas não é um shopping, é um mercado, aliás, um dos bem ruinzinhos, porque nunca tem carrinho, a fila é enorme, não tem caixas suficientes pra atender todo mundo. Não entendo qual o problema de colocar todos os caixas funcionando.
Ainda vai chegar o tempo em que alguém vai instalar um shopping aqui nessa cidade. Não precisa ser enorme, nem grande, mas pode ser pelo menos razoável, porque de ruim e médio a gente tá cheio de coisas aqui nessa cidade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

As Ruas do Cassino


Desde o final do verão, os moradores do Cassino têm convivido com um problema digno de filme. As ruas do Cassino se transformaram na BR-101 antes da pavimentação, nos piores trechos. Imaginaram né? Já vi carro com eixo quebrado, já vi carro botando fumaça de tanto andar em marcha lenta nos buracos. Enfim, os buracos transtornam, e transformam a vida dos que moram no Cassino (Cassinenses, não Cassineiros, que são os que somente vêm passar finais de semana e acabar com a nossa água...). Bom, voltando ao ponto, as ruas do Cassino precisam com urgência de cuidado e patrolas. A prefeitura de Rio Grande acha que o Cassino só funciona durante aqueles dois meses de temporada e depois disso ninguem mais vive lá. Pois tenho uma coisa para dizer: A gente vive aqui o Ano Todo!!! Se duvidam, tentem circular pelas ruas do balneário. Mas já aviso, façam durante o dia, e por favor, salvem o telefone do mecânico no celular, vocês podem precisar.
Créditos da Foto para o Michel, apesar de ele não ter lido o post. hehehehe
Pra quem quiser reclamar, tem meu apoio.

Secretaria Especial do Cassino

Irajá Wagner Pinto Pellegrini

Fernando Eduardo Freire, 412

irajasec@riogrande.rs.gov.br

Tel.: (53) 3236-1300

quarta-feira, 10 de março de 2010

Educação no Trânsito


Um absurdo!
Hoje vinha eu dirigindo pela Avenida Itália, quase chegando na FURG quando tive que sair para o acostamento, porque um esperto condutor quis realizar uma ultrapassagem "intrépida" e acabou quase provocando um acidente.
E isso tudo para quê? Chegar dois minutos mais cedo em casa? Ora, se perde a mesma quantidade de tempo se ficar atrás de um ônibus (o que fatalmente acontece com os apressadinhos). Pior é a quantidade de gente que sofre no caso de um acidente.
Uma conhecida minha sofreu um acidente na sexta feira na esquina da Major Carlos Pinto com a Rheingantz, resultando em fratura exposta de tíbia e fíbula, e perda de massa muscular. O que ocorreu foi que o braço da vítima caiu para fora do carro no momento em que esse capotou, devido a um imprudente que não quis fazer um retorno e entrou na contramão mesmo. Absurdo, economia porca de tempo que quase custou duas vidas inocentes.
Temos que cuidar de nós mesmos e dos outros no trânsito.
Ainda em tempo: Dirigir pela direita não é vontade, é lei, tem regulamentação no Código Brasileiro de Trânsito. Tem gente que insiste, mas insiste em permanecer pela esquerda, obstruindo o tráfego e mostrando pra todo mundo o quão idiota é. Quantos mais precisarão perecer antes que se tome consciência de que o trânsito é para ser respeitado?

terça-feira, 9 de março de 2010

A estrada Rio Grande-Cassino


A obra de duplicação da estrada Rio Grande-Cassino (RS 734) já está demorando mais do que deveria. Afinal de contas, começou em 2007 (se não me falha a memória), já estamos em 2010, e a governadora do Estado Yeda Crusius afirmou que ela estaria pronta em 2009. Isso está no próprio site do Estado, acessem:


Bom pra começar a história. As desapropriações de áreas que ainda não foram duplicadas ainda não foram confirmadas, existem pelo menos três pontes a serem feitas, e estamos entrando em ano eleitoral. Alguém acredita que a obra estará pronta em 2009? Alô! Estamos em 2010. Tem eleição pra quase todos os que roubam neste país este ano. Já é hora de renovar um bom pedaço desses políticos que não fazem nada que não seja em causa própria.

Uma obra precisa ter planejamento, não se pode comprar o telhado se não está confirmada a fundação da casa.

Wando e o Potreiro do Estado




Ontem, 08 de março foi dia internacional da Mulher, e planejaram muitas festividades na cidade. Houve comemoração com um evento promovido pela Prefeitura Municipal, com corte de cabelo, e diversas atividades de cidadania, culminando com o show do cantor e colecionador de calcinhas Wando. Uma bela iniciativa, visto que pouco temos visto de divulgação de eventos culturais na cidade (pra quem não soube, no Centro municipal de cultura teve celebração do dia também, com apresentações musicais).

Mas o que ficou evidente na cidade no dia de ontem foi o cheiro deixado por milhares de
cabeças de gado que embarcaram para o Líbano. A cidade se transformou num potreiro. A combinação: Calor+Esterco+Urina= fedor insuportável em várias áreas da cidade. A cidade vai crescer (como dizem os especialistas) vai chegar a 450 mil pessoas em 5 anos (2015). O planejamento da cidade como um todo precisa ser repensado, de modo a não transformar o centro da cidade (nem qualquer outra área, vide a estação de tratamento de esgoto a céu aberto infestando o Parque Marinha) em lugar insuportável para os moradores, por mais progresso que isso signifique.

domingo, 7 de março de 2010

Estacionamento Rotativo



Muito se falou sobre o estacionamento rotativo em Rio Grande. Quando começaram os rumores, imaginei que seria ruim, ora cobrar por estacionar? A via é pública, todos deveriam estacionar onde quisessem.
Mas daí, em alguns meses tirei minha carteira de motorista, compramos um carro e entendi porque o estacionamento rotativo era uma necessidade para a cidade:
Não existia lugar para estacionar em Rio Grande, não importava o horário que você chegasse (a não ser que fosse as 6 da manhã...).
Moro no Cassino, então minhas idas à cidade são esporádicas, e pude notar a diferença entre ir de ônibus (o "belo" trabalho da Noiva do Mar eu comento outro dia) e ir de carro. Simplesmente não havia lugar para estacionar no centro. Bom, nem tudo isso é verdade, havia lugar. Alguns muito fora de mão (antes do rotativo, um lugar muito bom pra estacionar era a frente do cais do porto velho, mais ou menos perto da Habilitar, o lugar onde hoje em dia TODOS estão estacionando. Mas os melhores lugares estavam ou totalmente ocupados, ou os que tinham lugar vago eram "cuidados" pelos flanelinhas como aqueles que ficavam na frente da Xavier Ferreira (me disseram que eles compraram uma casa com a grana que ganhavam dos motoristas, mas acho que é balela). Havia gente que colocava o carro as sete da manhã e tiravam as oito da noite. Uma vergonha. E a gente gastava a maior grana em gasolina para achar lugar decente para estacionar, correndo o risco de ter o carro roubado, porque os lugares vagos eram, como direi, mais "afastados" do centro.
Ora, todos os que têm carro sabem como é caro o preço da gasolina nessa cidade "Pólo" (o cartel dos postos é outro assunto que vai ficar para depois). Uma voltinha em segunda marcha pelas ruas esburacadas de Rio Grande em busca de lugar para estacionar sai muito mais do que R$0,60.
O que ocorre é que o parquímetro realmente facilitou para quem tem comércio nas ruas beneficiadas por ele. Tem barbeiro por aí me dizendo que a clientela aumentou, agora que podem estacionar na frente do estabelecimento.
Não vou dizer de novo que não é um absurdo cobrar por uma coisa que deveria ser livre. Mas pelo bem da maioria, a vantagem de uns poucos não deve (e não pode) prevalecer.